Mas a grande maioria teria mais dificuldade em falar de questões subjetivas, emoções, fragilidades, medos e desejos, principalmente porque foram, e continuam sendo, educados para reprimir as emoções, o que torna mais difícil se abrir e se tornar íntimo. Abriu essa possibilidade. Hoje, vemos mulheres se relacionando com mulheres toda hora e isso acaba tornando a escolha mais possível — afirma a antropóloga. Os anos passaram e as afinidades se perderam. Queria ir para a vida, viajar, ver filmes, aprender, e ele queria coisas diferentes dos meus sonhos. Depois de mais de 20 anos de casamento, acabei me separando. Fez uma turma de amigos na academia, com quem viajava para participar de corridas. Aos poucos, uma das amigas começou a demonstrar interesse além da amizade. Mas depois, logo no comecinho, eu até achei que tivesse um problema.
QUER A SUA MENSAGEM NA REVISTA MARIA?
É preciso muita coragem para enfrentar os próprios preconceitos, medos e insegurança. Qual foi o caminho dos casais que você entrevistou para isso? No início, elas mais do que eles tinham muito medo e preconceitos. Por quê?
Você tem mais de 18 anos?
E foi então que surgiu o Ritz. Conheço o Kadafi, do Ritz, que me diz que tem os domingos parados. Foi mais de eles rebentarem. A primeira vez que toquei na cenário hardcore. Congas: Eram sensações brutais. O Ritz idade a Meca. Hélio: Ias aos concertos e, de súbito, estavas a falar com os teus ídolos.